COMPOSTO "4 Rs" DAS RELAÇÕES PÚBLICAS PLENAS

COMPOSTO "4 Rs" DAS RELAÇÕES PÚBLICAS PLENAS

quinta-feira, 25 de abril de 2013

RRPP: emprego ou independência?

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Empreendedorismo é coisa antiga na Comunicação. Terceirização idem. 

Jornais sempre contrataram terceiros como colabores não-fixos: críticos de arte, fotógrafos especializados, comentaristas econômicos. Agências de propaganda também - e numa proporção ainda maior.

Tudo o que não seja core business (atendimento, planejamento, criação, tráfego, mídia) era (e é) terceirizado: fotografia, roteiros, filmagem, desenvolvimento de promoções, de brindes, de eventos, serviços de relações públicas.

Só algumas agências "gigantes" podiam (e podem) ter alguns perfis desses como empregados, mas isto constitui a exceção e não a regra.

Já para os relações-públicas, a realidade sempre foi muito mais de "profissional liberal" (aquele que pendura uma placa na porta e presta serviços) do que de empregado. Historicamente, desde Ivy Lee. Claro que há as carreiras públicas, por concurso - mas isto é outra história.

Outra coisa conveniente a este "modelo de negócio": o relações-públicas nem sempre é ouvido, atendido em suas recomendações, e em muitos desses casos, "ganha" o dono, restando a nós "pegar o boné" e partir para outra. Fiz isso "n" vezes. E não me arrependo. Já vendi carro e imóvel, deixei de viajar e até de comprar livros por conta da manutenção da independência - algo que considero o mais importante quesito num consultor de relações públicas.
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quinta-feira, 4 de abril de 2013

RELAÇÕES-PÚBLICAS têm futuro... e muito trabalho pela frente!

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TRÊS razões

O Brasil trata - agora - de legalizar a vinda de médicos e engenheiros de fora do país para trabalhar... são os mega-eventos, a premência de melhora da infraestrutura, e um certo "apagão" de mão-de-obra qualificada que reluta em sair das grandes capitais.

UMA certeza

Como "bola da vez", o país avança. Apesar dos percalços conhecidos, não há entre os BRICS outra oportunidade do tamanho do Brasil para crescimento em consumo de serviços. E temos que "surfar essa onda" da melhor maneira possível, inclusive nas relações públicas.

DOIS campos vão "explodir" em dois anos: OUVIDORIA e MEDIAÇÃO DE CONFLITOS (ambas no campo do "R" - RELACIONAMENTO - do mix das Relações Públicas Plenas, os 4 Rs)

OUVIDORIA: Segundo determinação - ontem - da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), os Planos de Saúde serão obrigados a criar ouvidorias vinculadas às suas estruturas organizacionais para melhorar o atendimento a seus clientes. Durante audiência pública na Câmara dos Deputados, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, explicou que as empresas deverão responder às demandas dos consumidores no prazo máximo de sete dias úteis.

No caso das operadoras com número igual ou superior a 100 mil beneficiários, o prazo para a criação das ouvidorias é de seis meses. As que têm menos de 100 mil beneficiários terão um ano para se adequar à norma. Nada menos que 60 milhões de brasileiros usam os serviços das operadoras de saúde. SAIBA MAIS.

MEDIAÇÃO DE CONFLITOS: Uma comissão de juristas formada para propor mudanças na Lei de Arbitragem e Mediação foi instalada - ontem - no Senado Federal. Composto por 19 membros, o grupo terá 180 dias para apresentar um anteprojeto de lei com a reforma da Lei 9.307, de 1996.

A arbitragem é uma forma alternativa de solução de litígios entre pessoas físicas ou empresas, sem a necessidade da intermediação do Judiciário. Visa garantir às partes uma solução mais prática, célere e eficaz de conflitos, adotada em comum acordo pelos dois lados. Pesquisa da Fundação Getulio Vargas, em 2010, apontou que valores movimentados pela arbitragem cresceram 185%, aumentando de R$ 867 milhões, em 2008, para R$ 2,4 bilhões, em 2009. O estudo considerou arbitragens feitas por empresas, fornecedores e consumidores em cinco câmaras de comércio em funcionamento no Brasil: três em São Paulo, uma no Rio de Janeiro e outra em Minas Gerais. SAIBA MAIS.
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