COMPOSTO "4 Rs" DAS RELAÇÕES PÚBLICAS PLENAS

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sábado, 17 de agosto de 2013

Nizan Guanaes compra CDN e estreia em relações públicas.


Aquisição é a primeira do Grupo ABC, controlado por Guanaes, no setor de relações públicas.

Nota de Márcio Juliboni, reproduzida de EXAME.com

São Paulo - O Grupo ABC, do publicitário Nizan Guanaes, estreou na área de relações públicas com a aquisição da agência CDN. O valor do negócio não foi revelado. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a CDN faturou, no ano passado, 88 milhões de reais, ou pouco mais de 10% dos 800 milhões de reais que o Grupo ABC registrou em 2012.

Atualmente, a CDN conta com mais de 100 clientes e 400 funcionários e é a segunda maior agência de relações públicas, atrás da FSB, que faturou 145 milhões no ano passado. Segundo o Estadão, Nizan e a CDN chegaram a conversar sobre a aquisição há dois anos. O negócio foi retomado apenas no início deste ano.

Entre as contas atendidas pela CDN, estão o governo do Estado de São Paulo, os ministérios da Saúde e da Justiça, e o governo de Minas Gerais. De acordo com o Estadão, o contrato com este último seria de 2,2 milhões de reais por ano.

Segundo o jornal, o objetivo do Grupo ABC ao comprar a CDN foi diversificar seus negócios. Com origem no mercado publicitário, o grupo conta com 15 empresas. Em abril, o ABC recebeu um aporte de 170 milhões de reais do fundo Kinea, do Itaú, em troca de 20% de participação nos negócios.
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domingo, 11 de agosto de 2013

Organizações jornalísticas VERSUS Imprensa como instituição.


Por ofício, dedico-me a estudar "instituições". 

E no Brasil, infelizmente, avançamos pouco nesse campo - de estudo e de práticas. Os jornais são organizações. E nem todas as organizações são instituições. Há uma diferença sutil - e bastante complexa para explicar num "comment" - entre os dois conceitos.

Em frente: 

Há instituições "platônicas" e "seculares". A Imprensa (assim mesmo, com "i" maiúsculo") é uma instituição do primeiro tipo, "platônico", e dela nós, reles mortais, esperamos princípios, posturas e práticas.

Um Conselho Federal (com Regionais) de Jornalistas, por exemplo, seria - por definição oriunda da Teoria Geral do Estado - uma instituição do segundo tipo, secular e teria, necessariamente, um "código de conduta ética" com força de lei. Ou seja, aberto e submetido ao público. Nas organizações jornalísticas, por seu lado, há códigos de ética privados (dos veículos) e "manuais de redação" - coisas que não podem ser confundidas - nunca, jamais -, com um código de ética firmado por lei.

Tal argumento, a meu ver, é o que legitima o pleito dos colegas por um Sistema Federal-Regional de Jornalistas - o que, em minha opinião, também daria base ao surgimento de um empreendedorismo no campo da comunicação jornalística nunca visto entre nós, brasileiros - o que seria muito auspicioso pela elevação da diversidade e das - mui saudáveis - desconcentração + concorrência pela atenção do leitor/ouvinte/espectador/internauta.
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